Displasia Mamária
O que é displasia mamária? A displasia mamária, também chamada de alteração funcional benigna da mama ou alteração fibrocística benigna da mama, caracteriza-se por alterações […]
O que é displasia mamária?
A displasia mamária, também chamada de alteração funcional benigna da mama ou alteração fibrocística benigna da mama, caracteriza-se por alterações nos seios, como: dor, inchaço, espessamento e nódulos que, geralmente, aumentam no período pré-menstrual devido à variação dos hormônios femininos.
Na maioria dos casos a displasia mamária não necessita de tratamento, já que os sintomas melhoram após a menstruação. No entanto, caso os sintomas sejam muito desconfortáveis, o médico pode indicar o uso de analgésicos ou anti-inflamatórios, além de suplementação de Vitamina E, Ômega-6 e Vitamina B6.
Principais sintomas
Os sintomas mais comuns de displasia mamária geralmente ocorrem no período pré-menstrual, devido a variação dos níveis hormonais e o acúmulo de líquido nos tecidos mamários:
- Dor nas mamas.
- Inchaço das mamas.
- Enrijecimento das mamas.
- Aumento da sensibilidade nas mamas.
- Desenvolvimento de nódulos mamários.
A displasia mamária geralmente ocorre após a adolescência, sendo mais frequente nas mulheres que ainda não tiveram filhos. A displasia melhora durante a amamentação, e pode voltar na menopausa, especialmente na mulher que não faz reposição hormonal.
Displasia mamária pode virar câncer?
A displasia mamária não leva ao câncer. Porque ela é decorrente de acúmulo de líquido no tecido mamário que produz sinais e sintomas inflamatórios, mas sem alterações celulares que normalmente aumentam o risco de câncer.
Auto-exame
É sempre bom lembrar da importância do auto-exame no diagnóstico precoce do câncer de mama. Caso você identifique a presença algum nódulo, durante o auto-exame, consulte o seu ginecologista ou mastologista, para que seja feita uma avaliação mais detalhada para saber, se ele é benigno ou maligno.
Tratamento da displasia mamária
A displasia mamária não é uma doença, no entanto, os sintomas podem ser bastante desconfortáveis.
Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, como paracetamol, Ibuprofeno e naproxeno, podem ajudam a aliviar os sintomas, mas não devem ser usados de forma rotineira.
A Vitamina E, especialmente na forma de um Mix de Tocoferóis e Tocotrienois + GLA ou Ácido gama-linolênico), um tipo de ômegas-6 + Vitamina B6 pode ser muito útil no tratamento da displasia mamária, devido à ação anti-inflamatória e diurética que possuem.
Elas devem ser usadas sempre juntas para criar um sinergismo de ação, e o tratamento mantido por pelo menos 6 meses, para se obter os benefícios desejados.
O Vitex Agnus Castus é uma planta muito utilizada usada para tratar distúrbios menstruais e pré-menstruais. Na dose ideal pode ter um a boa ação na displasia mamária.
A redução do consumo de cafeína, sal, açúcar, cigarro, refrigerantes, alimentos e temperos industrializados, assim como, a prática de uma atividade regular é essencial na redução da displasia mamária.
Principais fontes de Vitamina E – P/100g de alimento
- Semente de girassol (52mg), óleo de girassol (51mg), avelã (24mg), óleo de milho (21mg), óleo de canola (21mg), azeite de oliva (12mg), castanha-do-pará (7mg), amendoim (7mg), amêndoa (5mg), pistache (5mg), nozes (3mg) e abacate (2mg).
Principais fontes de Vitamina B6 – P/100g de alimento
- Gérmen de trigo (1,0mg), salmão (0,65mg), avelã (0,60mg), banana (0,60mg), nozes (0,57mg), castanhas (0,50mg), camarão (0,40mg), couve-de-bruxelas (0,30mg), abacate (0,28mg), amendoim (0,25mg).
Principais fontes de Ômega-6
- Óleo de borragem, óleo de linhaça, óleo de prímula da noite, óleo de girassol, semente de linhaça, semente de girassol, semente de gergelim, gérmen de trigo, avelã, nozes, castanhas, amendoim, abacate, etc. Ele está sempre presente nos óleos, sementes e frutas oleaginosas.
OBS: Lembrando que para saber as dosagens corretas dos medicamentos e/ou suplementos recomendados no artigo, você deve agendar uma consulta ou procurar um médico de sua confiança. Não incentivamos automedicação.
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Artigo escrito: Dr. Frederico Pretti e Dr. Antônio Geraldo Camara
