Dietas

Dieta do Mediterrâneo e Azeite

Você costuma usar azeite na salada ou em outras preparações? Provavelmente sim, já que o azeite é muito utilizado não apenas para temperar, mas também por proporcionar sabor e aroma peculiares aos alimentos.
Quando consumido com freqüência, o azeite tem alguns benefícios: reduz o mau colesterol (LDL), a pressão arterial, auxilia no controle do diabetes e diminui o risco de trombose.

O azeite de oliva é encontrado nas prateleiras do supermercado com diferentes classificações e preços. Entretanto, nem todos sabem quais são os benefícios e as particularidades que devem ser levadas em conta na hora de consumir azeite. Confira agora algumas dicas importantes para que você possa usufruir melhor dos benefícios desse óleo extraído do fruto da oliveira:

1) Os azeites virgens são produzidos em condições que não alteram o azeite e unicamente por processos físicos e mecânicos como lavagem, decantação, centrifugação e filtração. Os azeites virgens dividem-se em: Azeite extra virgem, Azeite virgem e Azeite lampante. A partir do processamento do azeite lampante surgem outros dois tipos de azeite: Azeite refinado e Azeite composto.

2) O Azeite extra virgem possui acidez máxima de 1% e não sofre nenhum refino químico, por isso, é mais puro e mais rico em nutrientes, sendo o mais saudável de todos. O Azeite virgem possui acidez máxima de 2% e pode apresentar ligeiríssimos desvios de aroma e sabor quando se comparado ao extra virgem. Já o Azeite lampante possui acidez superior a 3,3% e não pode ser consumido diretamente — para ser comercializado, deve sofrer refinamento.

3) O azeite oxida ao ser exposto à luz, portanto prefira os que são engarrafados em recipientes mais escuros. Em casa, mantenha dentro de um armário, longe da luz, para retardar a oxidação e manter as qualidades originais do produto.

4) Os polifenóis e as gorduras monoinsaturadas encontradas no azeite extra virgem também não gostam de calor. Isso não significa que o seu uso é limitado às saladas, você pode acrescentá-lo nos instantes finais do cozimento ou nos pratos quentes já prontos, à mesa.

5) O grau de acidez não é perceptível no sabor. A acidez se refere apenas ao percentual de ácidos graxos livres, contidos no azeite, em relação ao ácido oléico, que é a gordura monoinsaturada predominante no azeite de oliva (entre 55% e 83%). Exemplo: 0,5º de acidez máxima significa 0,5% de ácidos graxos livres em relação ao ácido oléico.